A 7ª Câmara de Direito
Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que os planos de saúde devem pagar as cirurgias plásticas reparadoras.
Isso aconteceu depois de ter que julgar uma ação movida por uma mulher contra a
sentença que negava o pagamento do procedimento.
Cirurgias plásticas reparadoras são gratuitas. No Sistema Único de Saúde (SUS),
só a prática de cirurgia plástica corretiva é feita gratuitamente para toda a
população. No ano passado, por exemplo, foram realizadas pelo SUS 1704
cirurgias plásticas de mama (inclusive a colocação de próteses).
Na Santa
Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, a cirurgia plástica reparadora também é
livre, e para as cirurgias plásticas estéticas é cobrada uma taxa nominal. Nem todas as pessoas são consideradas aptas
para a cirurgia plástica. Em tais casos, eles são encaminhados para outros
especialistas, por exemplo, um nutricionista.
No ano
passado, um americano que morava há três anos no Rio de Janeiro, numa cidade
onde é muito valorizada a perfeição corporal, fez sua pesquisa no campo sob o
seu doutorado em antropologia.
Durante seu
estudo, ele visitou a Santa Casa de Misericórdia carioca, onde os estudantes de
Medicina da PUC (Pontifícia Universidade Católica) realizam suas práticas e
estágios. Na Enfermagem 38 que é dirigida pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy,
a população de baixos recursos pode passar por cirurgias plásticas estéticas,
como implantes de redução de mama ou de silicone, pagando apenas os materiais
utilizados durante a cirurgia.
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