Em 2008 a cirurgia de mudança de sexo, ou de adequação sexual, foi
incorporada ao Sistema Único de Saúde o SUS. Desde esse ano até hoje, só vem
ganhando força. No primeiro ano quase
100 pessoas realizaram a operação, já nos últimos anos, são quase 700 as pessoas
que se submeteram à cirurgia. Esses números refletem a situação do país no tema
das cirurgias de mudança de sexo.
Até o presente momento, a cirurgia
que se realiza é a reconstrução de um órgão sexual masculino para o feminino. A cirurgia consiste em amputar
o pênis e construir com tecidos e perfurações uma “neovagina”. Além disso, o
canal da urina é acoplado ao intestino.
Realizam-se também cirurgias nos hospitais públicos para a retirada de mamas, do útero e dos ovários para os transexuais homens.
No mundo inteiro, mesmo no Brasil, a cirurgia de mudança de sexo feminino para o masculino é feita de uma forma experimental, mesmo que os resultados são aceitáveis, se precisa pesquisar mais e procurar novas soluções.
São muitas as histórias que se escutam na rua, no bairro, na faculdade ou no trabalho. Cada dia mais homens e mulheres que estão na fila de espera, expectantes pela operação. A lista de espera se torna cada vez mais longa. A cirurgia é possível somente na idade adulta, mais a inadequação sexual se manifesta por volta dos cinco anos de idade. Nessa faixa-etária o tratamento já pode começar, bloqueando o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários na adolescência.
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