quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aumentam as cirurgias de mudança de sexo no Brasil

 Em 2008 a cirurgia de mudança de sexo, ou de adequação sexual, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde o SUS. Desde esse ano até hoje, só vem ganhando força.  No primeiro ano quase 100 pessoas realizaram a operação, já nos últimos anos, são quase 700 as pessoas que se submeteram à cirurgia. Esses números refletem a situação do país no tema das cirurgias de mudança de sexo.
  
Até o presente momento, a cirurgia que se realiza é a reconstrução de um órgão sexual masculino para o feminino.  A cirurgia consiste em amputar o pênis e construir com tecidos e perfurações uma “neovagina”. Além disso, o canal da urina é acoplado ao intestino.  

Realizam-se também cirurgias nos hospitais públicos para a retirada de mamas, do útero e dos ovários para os transexuais homens.
  
No mundo inteiro, mesmo no Brasil, a cirurgia de mudança de sexo feminino para o masculino é feita de uma forma experimental, mesmo que os resultados são aceitáveis, se precisa pesquisar mais e procurar novas soluções.
  

São muitas as histórias que se escutam na rua, no bairro, na faculdade ou no trabalho. Cada dia mais homens e mulheres que estão na fila de espera, expectantes pela operação.  A lista de espera se torna cada vez mais longa.  A cirurgia é possível somente na idade adulta, mais a inadequação sexual se manifesta por volta dos cinco anos de idade. Nessa faixa-etária o tratamento já pode começar, bloqueando o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários na adolescência.  

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